Não existia. Mas porque o amaram chegou a ser.
Rainer Maria Rilke.



Minha Família, Minha bênção!!

CONHEÇA UM POUCO MAIS CLIQUE AQUI

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Hábitos Alimentares

Tivemos em nossa creche ontem uma palestra com uma nutricionista, responsável pela alimentação das crianças das creches de nossa região. O intuito de trazê-la à creche foi de mostrar aos pais que a alimentação da instituição pública é rica e se preocupa com o desenvolvimento das crianças e está dentro dos conformes da orientação nutricional do Brasil. Fiquei orgulhosa pela palestra, em ver a preocupação de equilibrar a alimentação das crianças na creche, proporcionando o produto ao natural, saudável e saboroso.
Depois numa conversa informal, no café entre professores, nós começamos a discutir o assunto e eu comentei um fato que tenho constatado a algum tempo com o Felipe: As preferências de alimentos que o Felipe tem coincide com o que eu mais gostava, tinha maior interesse e prazer em comer na gravidez!
Sendo cientifico ou não, eu percebo que na minha gravidez eu A-M-A-V-A comer pastel de queijo, pão de queijo, pão... O Felipe demosntra muito interesse por estes alimentos, eu comia claro, todos os outros alimentos, porém preferencialmente o café da manhã e de coisas que não se devem comer, gostava do pastel de queijo e assim o menino gosta também.... Pode ser uma bobeira minha e é claro que agora a influência da família e escola interferem muito nos hábitos aliementares dele, porém os olhinhos brilham pro pastel, pão de queijo e pão.... diferente da pipoca salgada, que eu gosto demais de comer,mas na gravidez não tive tal preferência e ele não demonstra interesse pela pipoca, eu faço sempre aqui em casa e ele nem come!
Será mesmo ou é bobeira minha...rsrs..... somos muito parecidos gestos, vocabulário e gênio, isso é uma  influência da nossa convivência e educação. Freud explica?! (rsrsrsrs...)

Pesquisei na internet sobre o paladar na gestação e encontrei uma publicação:

Experiências intra-uterinas

O feto é exposto a uma variedade de estímulos sensoriais in útero. O aparelho necessário
para detectar tais estímulos, as papilas gustativas, aparece pela primeira vez por volta da 7ª e
8ª semana de gestação. (BEAUCHAMP & MENNELLA, 1999 5).
Um estudo realizado com prematuros demonstrou ocorrer salivação diante da
administração oral de gotas de suco limão puro e sucção diminuída em resposta a soluções de
quinina. Isso sugere que as papilas gustativas são capazes de conduzir informações sensoriais
ao sistema nervoso central no 6° mês de gestação e que as conexões neurais são adequadas
para provocar alterações na salivação e na sucção (BEAUCHAMP & MENNELLA, 1999 5).
É possível que experiências intra-uterinas contribuam para preferências de sabores. O
líquido amniótico é aromático e o seu odor é influenciado pela dieta da mãe. A semelhança de
aromas entre o líquido amniótico e o leite materno pode estar envolvida na preferência do
recém-nascido pelo cheiro do leite materno (GIULIANI & VICTORA, 2000 18).
A composição do fluido amniótico varia no decorrer da gestação, particularmente na
medida em que o feto começa a urinar. Próximo ao parto o feto humano ingere quase um litro de fluido por dia e é exposto a uma variedade de substâncias, compreendendo a glicose,
frutose, ácido láctico, ácido pirúvico, ácidos graxos, fosfolipídeos, creatina, uréia, ácido úrico,
aminoácidos, proteínas e sais (BEAUCHAMP & MENELLA,1999 5). A sensibilidade ao
sabor doce já aparece na fase pré-natal, provavelmente estimulada pelas substâncias químicas
do líquido amniótico (RAMOS & STEIN, 2000 29).
Estudos com ratos demonstraram que os filhotes, cujas mães haviam sido submetidas a
uma rigorosa privação do sal durante a fase precoce da gestação, apresentaram reduzida
sensibilidade ao sal. (BEAUCHAMP & MENELLA, 1999 5).
A exposição do feto a algum tipo de odor “in útero” pode resultar em uma preferência
pelo referido odor após o nascimento. Por exemplo, quando testado imediatamente após o
nascimento, filhotes de ratos nascidos através de operações cesarianas preferiram o odor do
fluido amniótico da própria mãe ao de outros ratos, indicando que esta preferência é adquirida
antes do nascimento (BEAUCHAMP & MENELLA, 1999 5).

Janaína Mello Nasser Valle, Marilene Pinheiro Euclydes, Nutricionista, especialista em nutriçãomaterno-infantil UFV, Nutricionista do Hospital Regional Dr João Penido, Juiz de Fora MG,
Para ler na integra o trabalho é só acessar: A FORMAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA INFÂNCIA: UMA REVISÃO DE ALGUNS ASPECTOS ABORDADOS NA LITERATURA NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigada por estar aqui! Que seu dia seja cheio de alegrias e bênçãos! Deixa um recadinho pra mim....

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

CRESCENDO

Guia Infantil>

QUER CONHECER MAIS?

já tivemos

Este blog possui atualmente:
Comentários em Artigos!
Widget UsuárioCompulsivo